terça-feira, 31 de maio de 2016

Toalha, tapete, sapato, meias e itens de manicure podem transmitir micose

 

Dra. Denise Steiner no Programa Bem Estar de 31.05.2016

 

Dermatologista alerta para o uso não-compartilhado desses itens. Kit de manicure deve estar esterilizado e ser de uso pessoal.

 
Tem alguma coisa "pegando" no teu pé? Bolha, micose, unha encravada?
O Bem Estar desta terça-feira (31) falou sobre a temporada de botas e sapatos fechados. A dermatologista Denise Steiner e o cirurgião vascular Kazuo Miyake deram as dicas.
Entre as principais, vimos a importância de usar meias de algodão e sapatos confortáveis. Secar bem os pés após o banho e manter os sapatos em locais arejados e, se possível, com sol também são indicados.
Micose
Segundo a Dra. Denise, o fungo é relativamente fácil de transmitir porque ele deixa uns "ovinhos", chamados de esporos, que sobrevivem por 3 ou 4 dias em certos ambientes, principalmente se estiverem úmidos. Se pisar em água contaminada, onde alguém que estava com micose pisou, pode pegar. Lixa de manicure, se usar a mesma, pode pegar também. Usar o mesmo sapato, meias ou instrumentos de manicure, pega. O ferro de passar, bem quente, ajuda a destruir algum esporo que tenha sobrevivido à lavagem das meias.

Pé diabético
A indicação para os diabéticos é o trabalho preventivo. Como as extremidades podem ficar comprometidas, o recomendado é o uso de sapatos bem confortáveis e muita hidratação. A pessoa com diabetes tem pouca sensibilidade nos pés e os ferimentos, mesmo que pequenos podem passar despercebidos, causando úlceras que demoram muito para se curar pela dificuldade de cicatrização desses pacientes.
Confira o programa completo clicando aqui

terça-feira, 24 de maio de 2016

Os riscos de usar glutaraldeído no cabelo

Dra. Tatiana Steiner para o portal Meu Crespo em 20 de maio de 2016
Alisar os cabelos é o sonho de várias meninas. E muitas delas não medem esforços – nem riscos – para atingir esse objetivo. Depois da proibição do formol pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a indústria de cosméticos passou a investir em várias outras alternativas. O problema é que boa parte oferece os mesmos perigos (ou até mais graves) do que a substância que ficou restrita em primeiro lugar. Usar glutaraldeído no cabelo, por exemplo, pode ser muito arriscado.
Glutaraldeído no cabelo: como ele age
Para entender melhor a ação do glutaraldeído no cabelo, pedimos ajuda à dermatologista Tatiana Steiner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD).
“Glutaraldeído é um aldeído saturado, de odor forte, muito utilizado em desinfetantes e esterilizantes ambulatoriais e hospitalares, devido a sua ação anti bacteriana. É uma substância conservante utilizada na fabricação de alguns produtos com o objetivo de evitar a proliferação bacteriana. Esta é a única atribuição da substância permitida em produtos cosméticos pela legislação. “Ele portanto não é um produto próprio para uso capilar”, explica Tatiane. De acordo com a especialista, a substância é 10 vezes mais neurotóxica do que o próprio formol.
“O glutaraldeído funciona como agente oxidante e tem sido acrescentado a outros cosméticos para intensificar o efeito alisante nos cabelos. Por ter um pH (nível de acidez) alto, dilata e abre a cutícula, permitindo assim a entrada do produto no interior do fio, reforçando seu efeito”, diz Tatiana.

Os perigos do glutaraldeído à saúde

De acordo com a dermatologista, os riscos de usar glutaraldeído para alisar os cabelos sérios. O produto pode causar queimaduras químicas, vermelhidão, descamação do couro cabeludo, queda de cabelo, ardência nos olhos, sensação de queimação nos olhos e na boca, falta de ar, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e reações alérgicas graves.
Em situações mais graves, o contato pode até ocasionar enjoo, vômito, vertigem e desmaio. “Exposições repetidas podem causar feridas na boca, narina e olhos, além de câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios), podendo até levar à morte, segundo informações da Anvisa”, reforça Tatiana.
Ela conta ainda que, de acordo com alguns especialistas, substâncias químicas como o glutaraldeído usado nos cabelos para alisamentos, pode alterar o DNA das células, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer. Isso tudo sem contar os problemas para o próprio cabelo. Em vez de exibir fios bonitos e lisos, você corre o risco de precisar lidar com uma haste capilar danificada, ressecada, enfraquecida e com tendência à quebra. “Outro problema é a forma de aplicação, muitas vezes, inadequada, com exagero no tempo de uso do produto, além de lavagens da maneira errada depois do procedimento”, ressalta a médica.

As alternativas

Se você quiser alisar os cabelos sem correr todos esses riscos, é importante pesquisar a fundo, conversar bastante com seu cabeleireiro e pedir que ele te mostre o produto que pretende usar nos seus fios – e, mesmo assim, desconfiar.
“Muitos produtos contém um falso rótulo de liberação da Anvisa. Foi ‘vendido’ e rotulado como ‘nova forma de diminuir o volume dos cabelos’, sendo chamado de ‘escova progressiva de aminoácidos’, mas, normalmente, não contém somente aminoácidos, mas também algum agente oxidante, que intensifica o efeito liso, causando danos ao cabelo e trazendo riscos a saúde”, alerta. Então fique de olho! “As organizações de saúde no Brasil e em outros países, alertam que apenas os ‘relaxadores’ químicos, são oficialmente legalizados e seguros para serem usados como alisantes capilares.
Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes, como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina, que são permitidas pela legislação”, orienta. Ainda assim, ela recomenda: “É importante reforçar que mesmo estes produtos aprovados não devem ser usados indiscriminadamente, pois alteram a estrutura química dos fios”.
http://www.meucrespo.com.br/glutaraldeido-cabelo/

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Cuidados com a pele no inverno

Dra. Tatiana na TV Gazeta - Programa Revista da Cidade
 


A dermatologista Tatiana Steiner dá dicas de cuidados que devemos ter com a nossa pele no inverno; no link a seguir:

http://www.tvgazeta.com.br/videos/cuidados-com-a-pele-no-inverno-170516/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Tire suas dúvidas sobre os movimentos 'no poo' e 'low poo'

Dra. Tatiana Steiner para o Portal Saúde Plena

Principal filosofia dos adeptos é adotar lavagem sem determinados produtos que podem deixar fios duros, opacos e couro cabeludo irritado.

Um movimento que nasceu na internet, mais precisamente nas redes sociais, vem deixando de lado os xampus tradicionais e abusando de produtos menos agressivos para os cabelos e o couro cabeludo. Seja cacheado, crespo, liso, colorido ou natural, o método No/low poo vem ganhando seguidoras por todo o mundo, inclusive entre as brasileiras. Grupos surgiram nas redes sociais como o No e Low poo Iniciantes, que já tem quase 160 mil participantes. Os mineiros também não ficaram de fora e criaram o No/low Poo – Belo Horizonte e Região, com mais de 2 mil seguidores. E o movimento não inclui apenas mulheres. Os homens também fazem parte.
Desenvolvido pela inglesa Lorraine Massey, fundadora de uma marca de produtos para cabelos ondulados, cacheados e crespos, o método se popularizou após a publicação do seu best-seller: Curl girl. A obra, que chegou ao Brasil com o título O manual da garota cacheada, ensina como identificar o tipo de cacho e como utilizar os métodos No poo e Low poo, com o objetivo de evitar o ressecamento dos fios causado pela presença de substâncias conhecidas como sulfatos nos produtos capilares.

A nomenclatura em inglês poo significa xampu. No quer dizer não e low, pouco, baixo. Em português, o significado é sem xampu e pouco xampu, respectivamente. Os que aderem ao No poo eliminam o uso do xampu de forma radical e utilizam um condicionador de composição leve para a limpeza. Ou seja, a lavagem dos fios é feita apenas com alguns tipos de condicionadores, técnica chamada Co-wash. Outra opção para as que desejam o cabelo com limpeza mais natural é o Low poo, que usa produtos sem sulfato ou com baixo teor da composição para a lavagem.

A dermatologista Tatiana Steiner, do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que nos xampus tradicionais são encontradas substâncias como surfactantes, perfumes, conservantes, espessantes e agentes condicionadores como lipídicos, ácidos carboxílicos e silicones. Os surfactantes são agentes detergentes, divididos em quatro tipos: os aniônicos, que propiciam limpeza profunda, porém, deixam os fios duros, ressecados, opacos; os catiônicos, indicados para cabelos secos e danificados, que propiciam limpeza fraca, fazem pouca espuma, deixando os fios macios e maleáveis; os não iônicos, que oferecem limpeza leve; e o anfotérico, de limpeza moderada. 

“Os xampus e tratamentos químicos aumentam a carga eletrostática dos fios (carga negativa), o que é compensado pelo rinse (carga positiva). Isso gera acúmulo de resíduos na cutícula, que aumenta a eletricidade estática do cabelo, elevando as escamas e dando aspecto esvoaçante, difícil de pentear, de aparência desagradável. Além disso, o ácido graxo dos condicionadores e xampus condicionantes se liga ao cálcio e magnésio do chuveiro e se depositam na fibra capilar”, explica.

LIMPA TUDO 
E por que as técnicas de No poo e Low poo ponderam o uso do sulfato? Os sulfatos são os principais “detergentes” encontrados nos xampus. São eles que realizam a limpeza mais profunda dos fios e do couro cabeludo, sendo os responsáveis pela formação da espuma que solubiliza as impurezas e permite que elas sejam removidas no enxágue com água.

PONDERAÇÕES 

Tatiana Steiner afirma: “É importante considerar que cada indivíduo é único e pode ter várias particularidades, portanto não dá para generalizar dizendo que essa técnica realmente trará bons resultados a todos que a praticam.”

Ela explica que as técnicas podem não limpar o couro cabeludo de forma ideal, podendo causar ou piorar um quadro de dermatite seborreica em pessoas que apresentam tal predisposição para esta inflamação da pele, no caso no couro cabeludo. Ela pode causar caspa, excesso de oleosidade e irritação no couro. “No caso de indivíduos que transpiram muito ou fazem muita atividade física, esses produtos podem não remover o suor e não limpar o couro adequadamente”, ressalta Tatiana, que recomenda uma consulta a um médico dermatologista antes de iniciar qualquer tipo de procedimento.
Confira a matéria completa clicando aqui

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Afinal, xampu pode fazer mal para o cabelo?

Dra. Tatiana Steiner para o Portal MdeMulher

Movimento prega que algumas substâncias presentes no produto de limpeza capilar prejudicam os fios. Investigamos se faz sentido abandoná-los.

Convencer o consumidor de que é importante prestar atenção nos rótulos (e não se entupir de sódio ao consumir alimentos, por exemplo) é uma batalha árdua e contínua. No entanto, esse hábito se incorporou naturalmente à rotina de um monte de gente que entra no corredor dos itens de beleza para escolher um xampu. Uma das responsáveis por essa mudança comportamental é a expert em cabelos Lorraine Massey. Em seu livro Manual da Garota Cacheada (Ed. Best Seller), a inglesa sugere que certas substâncias presentes na maioria dos produtos fazem mais mal do que bem para os fios. De lá pra cá, donos de cabelos enrolados e lisos passaram a desconfiar das fórmulas para limpar as madeixas. Para uma parcela crescente da população, a solução tem sido partir para um dos dois métodos divulgados no livro de Lorraine: o no poo (sem xampu, em inglês) ou o low poo (pouco xampu). Incluir a primeira linha no cotidiano significa eliminar de vez o item da rotina e usar um tipo específico de condicionador para fazer a limpa na cabeleira. Já os adeptos do low poo buscam marcas que se valem de substâncias menos agressivas.
A dermatologista Tatiana Steiner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que os principais compostos agressores são os sulfatos, incluídos nas fórmulas pelo alto poder de limpeza — o lauril sulfato de sódio é o mais comum (e odiado) entre eles. "Para os cabelos danificados e muito secos, essa molécula acaba sendo mais hostil, porque retira a oleosidade natural dos fios, deixando-os ainda mais ressecados", explica Tatiana.
Com a popularização do low poo — para ter ideia, uma página do Facebook de iniciantes no método possui mais de 190 mil membros — já é possível encontrar vários xampus sem sulfato nas prateleiras. Entretanto, a lista de componentes a serem evitados não para por aí. A patrulha do xampu também abomina óleos minerais, parafinas e petrolatos. O motivo: o único agente capaz de retirá-los dos fios seria justamente o tal do sulfato.
Agora, os especialistas pedem cautela quando o assunto é abolir completamente o xampu da rotina (o no poo). No fim das contas, essa nova tendência sinaliza que precisamos conhecer melhor os fios que recobrem nossa cabeça. Só assim para entender direitinho quais suas peculiaridades e a melhor solução para eles.
Espuma é sinal de limpeza?
Nem sempre. Mas a indústria acaba investindo em xampus que formam bolhas aos montes porque essa é uma exigência dos próprios consumidores — eles relacionam sua presença a uma maior sensação de limpeza. O problema é que isso faz com que o sulfato seja utilizado em quantidades desnecessárias.

Sulfatos

Servem para limpar e retirar a oleosidade do couro cabeludo, mas são malvistos por que ressecam e podem ser irritantes para o couro cabeludo. Os experts dizem que cabelos superoleosos às vezes precisam da substância.

Petrolatos

Servem para ajudar a espalhar as outras substâncias presentes no xampu, formando uma espécie de capa. São malvistos por que essa camada impregna e tira o brilho dos fios. Os experts dizem que os petrolatos trazem pouco risco de alergia, mas podem entupir os poros.

Silicones

Servem para dar brilho e deixar as madeixas fáceis de pentear. São malvistos por que grudam, deixando o cabelo pesado e sem luminosidade. Os experts dizem que eles criam uma camada protetora. Só que o excesso é prejudicial.

Parabenos

Servem para barrar a propagação de micro-organismos no couro cabeludo. São malvistos por que são classificados como partículas tóxicas que fariam mal à saúde. Os experts dizem que só o abuso é capaz de causar alterações hormonais.
Confira a entrevista completa com participação da Dra. Tatiana Steiner para o portal M de Mulher clicando aqui