quinta-feira, 28 de março de 2013

Consumo de chocolate não causa acne e ainda protege a pele


A comilança de chocolate mal teve início, mas a preocupação com a saúde da pele pós-feriadão já começa a aparecer, especialmente entre os mais vaidosos. Mas, diferente do que a cultura popular prega, o consumo da guloseima não favorece o aparecimento de espinhas e cravos.
Matéria-prima do chocolate, o cacau é um aliado da saúde. “Ele não prejudica a pele, é nutritivo e interessante para o organismo”, afirma Denise Steiner, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Biênio. A ação positiva é possível graças à presença dos flavonoides, poderosos antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres que causam o envelhecimento precoce.
Além disso, a gordura natural - proveniente da manteiga de cacau - atua como uma espécie de hidratante para a cútis ressecada, criando uma barreira natural que não deixa a umidade natural escapar. O chocolate também aumenta a circulação sanguínea, inclusive dos pequenos vasos que irrigam o tecido cutâneo, conferindo um aspecto mais saudável e jovem.
Em 2012, um estudo realizado pelo Instituto de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais da Universidade de Laval, no Canadá, apontou que o tipo amargo protege a cútis dos efeitos nocivos causados pelos raios ultravioleta.
Açúcar
O grande vilão da saúde da pele, na realidade, é o açúcar da guloseima. “Durante o Meeting da Academia Americana de Dermatologia, realizado este ano,  estudos  apresentados, mais uma vez,  isentaram o chocolate como causador da acne, mas apontaram que o excesso de carboidrato pode provocar o problema”, explica Denise.
Por isso, o ideal é se deliciar com as versões sem complementos, como confeitos e recheios. Outra dica é dar preferência às versões com maior percentual de cacau, pois têm reduzida quantidade de açúcar.
http://beleza.terra.com.br/consumo-de-chocolate-nao-causa-acne-e-ainda-protege-a-pele,67c8f4c83d6ad310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
28/mar/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Volumização é nova técnica contra o envelhecimento da pele

Uso de diferentes procedimentos recuperam volume facial


Harmonização e equilíbrio são fundamentais em qualquer procedimento para manter a pele do rosto mais bonita e retardar o envelhecimento. Para resultados melhores e mais naturais, a dermatologista Tatiana Steiner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que é preciso olhar para o rosto como um todo e combinar diferentes tratamentos. Seguindo esta tendência, chamada de rejuvenescimento global, os tratamentos atuais combinam os benefícios da toxina botulínica, que visa relaxar a musculatura e diminuir os sulcos e vincos provenientes das rugas dinâmicas (expressão); preenchedores, aplicados nos sulcos e rugas profundas; e também os lasers, que auxiliam no tratamento da superfície e textura da pele.

O envelhecimento facial é resultado de alterações superficiais da pele e alterações das estruturas subjacentes. A pele, a gordura, o tecido mole, os músculos e os ossos são afetados simultaneamente, provocando um envelhecimento geral da face, como um desabamento natural. “O conceito da volumização é uma abordagem que completa os procedimentos, que permite redefinir o contorno da face utilizando um plano de aplicação mais profundo, um pouco acima dos ossos, nas regiões malar, contorno de mandíbula e região do queixo. É feita uma reposição do volume, que pode ser obtida por preenchimento dos sulcos de forma superficial e também para recuperar o volume facial. Esse tratamento permite uma melhora significativa da perda do contorno e a recuperação da aparência jovial”, explica a dermatologista.

Segundo ela, é importante a avaliação criteriosa do dermatologista, que irá indicar o tratamento de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. “O uso de técnicas combinadas e de produtos de qualidade irá provocar o rejuvenescimento global e satisfação maior”, afirma.

O preenchedor utilizado na volumização contém ácido hialurônico, ácido poli lático ou hidroxiapatita de cálcio, em diferentes concentrações e apresentações. “Além de atuar no volume, podem estimular o colágeno, melhorando a qualidade da pele. Os resultados não são definitivos, mas são mais duradouros.”
A dermatologista ressalta ainda que todos estes procedimentos são considerados minimamente invasivos, mas precisam ser executados por um profissional dermatologista especializado.

 Saiba Mais:
Toxina Botulínica: O uso de toxina botulínica para o tratamento e principalmente, prevenção de rugas, tornou-se muito popular nos últimos anos, embora os estudos sejam realizados desde a década de 1980. Trata-se de um procedimento que atua sobre as rugas dinâmicas, ou seja, as rugas da expressão. Também tem sido utilizada na região inferior e pescoço para atenuar as rugas por contração muscular, promovendo melhora do contorno facial. É um procedimento não definitivo, com duração média de 4 a 6 meses, feito em consultório. É fundamental para complementar o uso dos preenchedores.
http://itodas.uol.com.br/beleza/volumizacao-e-nova-tecnica-contra-o-envelhecimento-da-pele/
mar - 2013


segunda-feira, 4 de março de 2013

Saiba mais sobre as estrias


De origem genética, em decorrência de obesidade, vícios posturais ou até mesmo de fatores hormonais, as estrias podem surgir em qualquer mulher, independente do biotipo ou cor da pele. “No início há um processo inflamatório intenso que deixa as estrias avermelhadas. Posteriormente, há uma atrofia da pele com rupturas de fibras colágenas e elásticas, deixando-a fina e com uma coloração esbranquiçada. O processo é semelhante ao da formação de uma cicatriz”, explica a dermatologista Tatiana Steiner, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
 
Existe um mito que diz que tomar sol na região onde há estrias irá disfarçá-las, mas, segundo a médica, a medida pode ter o efeito contrário. “As estrias recentes, avermelhadas, podem ficar ainda mais vermelhas com a exposição solar em razão da grande dilatação dos vasos e, nestes casos, a exposição ao sol, na verdade, irá piorar o quadro”, explica Tatiana Steiner.

Com relação às estrias antigas, de coloração mais esbranquiçada, a exposição ao sol não traz alterações. “As estrias antigas são semelhantes a uma cicatriz e por isso não vão mudar de cor com a exposição solar. O que pode ocorrer é que, com a pele ficando mais bronzeada, o contraste entre a cor da pele e as estrias pode evidenciá-las”, analisa.

Na hora de se bronzear é preciso muito cuidado com as estrias. Aplicar o protetor solar indicado para o tipo de pele, de preferência com proteção solar maior que 30 e resistente à água, é essencial. “Sem dúvida existe uma tendência genética para o aparecimento das estrias, mas a prevenção ainda é a melhor opção. O ideal é manter a pele bem hidratada com sabonetes, óleos e cremes hidratantes, ingerir no mínimo 2 litros de água por dia, evitar ressecar a pele com muitos banhos e água muito quente, além, é claro, de adotar uma dieta balanceada”, orienta a médica.

Tratamento
A melhor fase para tratar as estrias é logo no começo, quando ainda estão avermelhadas. Nesta fase, elas estão em um processo inflamatório que, se tratado de maneira correta, pode ser interrompido e não evoluir. Após exame individual do paciente, o médico dermatologista pode indicar cremes específicos que podem ajudar.

Nas estrias antigas, que já passaram por todo processo inflamatório, há uma desorganização de fibras colágenas com ruptura de fibras elásticas. Nestes casos, o tratamento é mais difícil e intenso, como explica a dermatologista Tatiana Steiner.
Segundo ela, há procedimentos modernos para tratar estrias antigas: laser fracionado e a terapia transdérmica. O laser fracionado aquece as camadas profundas da pele, estimulando a remodelação do colágeno e contração da pele e, com isso, diminuindo e superficializando a atrofia das estrias.
A terapia transdérmica é uma técnica minimamente invasiva para infusão de substâncias ativas na pele. É realizada através de um equipamento específico, que reúne duas tecnologias: a radiofrequência fracionada, que faz a abertura de múltiplos microcanais em toda área a ser tratada da pele, e um transdutor especial de ultrassom, que permite que qualquer produto aplicado penetre a barreira cutânea e as camadas mais profundas da pele, potencializando o seu efeito. “Dessa forma, nós conseguimos reforçar a ação das substâncias de uso tópico, como ácidos e clareadores, potencializando o tratamento das estrias, fazendo o papel terapêutico”, explica a especialista. O procedimento é feito com anestésico local sobre a pele e as sessões duram, em média, 40 minutos. A resposta ao tratamento é individual, dependendo do tipo da pele, tamanho e localização da estria, entre outros fatores.