quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Nova tecnologia para tratamento da flacidez com uso de fio de sustentação de Ácido Polilático (PLA)

Combater os efeitos do envelhecimento significa, sobretudo, preservar a qualidade e a firmeza da pele.

Essa nova tecnologia consiste de um fio especial de ácido polilático com a função de sustentar a pele e estimular o colágeno.

O fio de sustentação de ácido polilático é uma inovação tecnológica, pois possui cones que, introduzidos na pele, promovem um efeito de levantamento. Além disso, a substância da qual o fio é formado estimula o colágeno, promovendo maior firmeza à pele. Isso torna o tratamento natural e com resultados potencializados.

O fio de ácido polilático é indicado em algumas situações especiais: redefinição do contorno facial, recuperação de volume, melhoria da flacidez de braços, abdômen, nádegas, face interna da coxa.

É importante ressaltar que o procedimento deve ser feito por médicos preparados, pois a colocação dos fios depende de grande conhecimento de anatomia, clínica e cirurgia.

O fio de sustentação é integralmente de ácido polilático, incluindo os cones que promoverão o efeito de sustentação.

Como age o fio de sustentação de ácido polilático?
O novo tratamento combina dois efeitos: levantar a pele e estimular o colágeno.

O efeito “lifting” é imediato por ser resultante da tração e elevação do tecido no momento em que a sutura é ajustada. Após inserir a sutura, o médico aplica uma leve pressão na área do tratamento. Desta maneira, há um encaixe natural entre os cones e a pele, promovendo o efeito de elevação.
O efeito de estímulo do colágeno é gradual e natural: o ácido polilático (PLA) é um polímero conhecido há muitos anos na medicina (fios de sutura, pinos ortopédicos, próteses ósseas são todos feitos de PLA). Tais aplicações foram desenvolvidas porque este polímero em particular é biocompatível com os seres humanos, além de ser totalmente biodegradável. Após a aplicação da sutura, o ácido polilático inicia um estímulo das células formadoras de colágeno, melhorando a flacidez e aumentando discretamente o volume da região.

É recomendado para homens e mulheres com 30 anos ou mais, que buscam combater os sinais de envelhecimento, que não queiram tratamentos agressivos ou muito invasivos, mas que visam resultados autênticos e naturais.
A colocação do fio é relativamente simples, porém depende do conhecimento médico de anatomia, fisiologia, clínica e cirurgia. O procedimento deve ser feito em ambiente adequado com todos os cuidados relacionados a assepsia para procedimentos invasivos. A questão mais importante é o local da colocação dos fios para que ocorra o levantamento necessário. O médico deve, mediante a indicação clínica, escolher o exato posicionamento dos fios para que estes formem vetores adequados para a sustentação da pele. É feita anestesia local para entrada da agulha. O ácido polilático é biocompatível, porém, como em outras situações, deve ser evitado em pessoas com doenças auto imunes ou que estejam em tratamento com drogas imunossupressoras.

A indicação dessa nova tecnologia pode ser para todos os tipos de pele, mas a indicação clínica deve ser criteriosamente avaliada pelo médico.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Todo suor tem cheiro? Transpirar emagrece? Veja mitos e verdades

O verão provocou recorde com altas temperaturas no início deste ano. Com tanto calor, não há ventilador ou ar condicionado que possa impedir a transpiração.
O suor tem a função de controlar a temperatura do corpo. Em geral, a temperatura interna fica em torno de 36,5ºC. Sempre que o corpo passa dessa faixa, as glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção do suor, entram em ação.
Perda de peso
Algumas pessoas acreditam que a transpiração indica queima de calorias, por isso, optam por malhar usando roupas mais quentes ou procuram saunas. O que acontece é que os exercícios físicos aceleram o metabolismo aumentando a temperatura do corpo e provocando o suor.
No entanto, as gorduras permanecem no corpo, explica a dermatologista Denise Steiner, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). "Se você beber bastante liquido, for muito ao banheiro e ingerir alimentos com pouco sal, você vai perder água e na balança o seu peso vai diminuir um pouco. O suor está nessa situação, ele ajuda a perder um pouco de água, mas é insignificante em relação à urina", diz.

Mau cheiro

Existem dois tipos de glândulas sudoríparas. As écrinas regulam a temperatura do corpo e eliminam através dos poros água e alguns sais, produzindo um suor sem odor.
As apócrinas, localizadas em regiões como axilas, genitália, pés e couro cabeludo, eliminam o suor através de folículos capilares, e não de poros. Esse suor contém excreções (restos) celulares e do metabolismo que podem produzir odores desagradáveis quando em contato com bactérias e fungos presentes na pele.
O mau cheiro causado por presença de bactérias e restos celulares é chamado de bromidrose, popularmente conhecida como "cê-cê", ou "chulé", quando afeta os pés. O tratamento é feito após a identificação da causa dos problemas através de uma higiene cuidadosa nas regiões de maior sudorese. Em alguns casos, o dermatologista pode indicar medicamentos para eliminar fungos e bactérias.

Confira a entrevista completa do UOL Notícias, que teve a participação da Dra. Denise Steiner, clicando aqui

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Hanseníase


Data mundial de combate à doença é no último domingo de janeiro

Popularmente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecto contagiosa, causada pela bactéria mycobacterium leprae, chamada de bacilo de Hansen, em homenagem ao seu descobridor.

A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente e há várias campanhas para a erradicação da doença. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de incidência da hanseníase, com cerca de 33 mil casos novos diagnosticados todo ano.
De acordo com a médica dermatologista Tatiana Steiner, o diagnóstico correto e precoce é importante, pois a doença tem potencial incapacitante. “O diagnóstico é realizado através da anamnese (considerando o histórico familiar do paciente), análises clínicas de laboratório, exame físico completo, avaliação das lesões de pele que se manifestam muitas vezes com perda da sensibilidade”, explica a médica.
A transmissão da Hanseníase acontece pela eliminação do bacilo através da respiração ou fala (espirros e tosses também são perigosos). “Quando se começa o tratamento, todo paciente deixa de transmitir a doença, por isso a importância do diagnóstico precoce”, informa a dermatologista. A forma de apresentação da hanseníase pode variar bastante e o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas pode ser de dois até 05 anos.

“A maioria das pessoas tem resistência natural ao bacilo e não adoece”, explica a médica. O tratamento, segundo ela, é feito através de uma combinação de medicamentos, fornecidos gratuitamente pelo SUS. ”Além dos medicamentos específicos, os cuidados incluem o tratamento das reações e das sequelas, como a dor neuropática e reabilitação física”, conclui Dra. Tatiana Steiner.

Vale estar atento ao aparecimento de manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, que não coçam, mas parecem estar um pouco dormentes, com sensação de formigamento e diminuição da sensibilidade. “É importante procurar ajuda médica para esclarecer qualquer dúvida”, reforça a médica.