A doença, considerada de difícil
controle e de causa desconhecida, provoca o aparecimento de placas vermelhas
descamativas na pele. Estima-se que 3% da população brasileira apresente
psoríase, que não é transmissível, não causa dor, mas, pelo caráter
inflamatório da pele, ainda é cercada de transtornos e preconceitos.
A psoríase
A psoríase é considerada uma doença
crônica, com períodos de melhora e piora, independente da idade do paciente. As
placas ou manchas acometem principalmente cotovelos, joelhos, couro cabeludo e
área genital. O tratamento é realizado de modo
individual e personalizado. Na maior parte dos casos, o uso de medicação
tópica, como xampus, pomadas e loções pode resolver. Já em casos mais graves é
indicado o uso de medicamentos via oral e sessões de fototerapia com raios UVB,
que têm efeito anti-inflamatório.
Por ainda
ser desconhecida da população, a psoríase tem grande impacto negativo na vida
dos pacientes. As lesões da pele são aparentes, o que lhes provoca
constrangimento, comprometendo a interação com outras pessoas e sua autoestima.
“Psoríase: fere mais que a pele” é o tema da campanha nacional de conscientização sobre a psoríase este
ano, que visa a informação como um dos princípios para a qualidade de vida do
paciente, salientando
que é possível controlar a doença, além de estimular o paciente a procurar um
dermatologista.
Os
portadores de psoríase, quando bem conduzidos e tratados, apresentam expressiva
melhora. Muitos pacientes mantêm a psoríase sob controle, levando uma vida
normal. É fundamental o
acompanhamento médico contínuo para o sucesso do tratamento.
Equipe em ação – conheça o trabalho
da Policlínica da Faculdade de Mogi das Cruzes
A Faculdade de Medicina de Mogi das
Cruzes mantém uma clínica ambulatorial que, dentre diversas especialidades,
oferece atendimentos na área de Dermatologia. A Dra. Denise Steiner coordena o trabalho de 15 médicos preceptores, que, por sua
vez, orientam de perto o dia a dia dos médicos residentes, todos de forma
voluntária.
Diretora Clínica
da DSkin Tratamentos de São Paulo, é uma das médicas preceptoras, responsável
pela área de pequenas cirurgias do setor de Dermatologia da Policlínica. Referência no tratamento da psoríase,
a Policlínica dedica todas as quintas-feiras pela manhã aos cuidados com esses
pacientes, que vêm de toda a região. No total, o ambulatório atende cerca de
220 pessoas portadoras da doença, acompanhadas de perto devido ao uso de
medicações que requerem controle das receitas, manutenção, exames e retornos
contínuos. Por ser um centro acadêmico, a
Policlínica prioriza a discussão clínica de todos os casos e, desse modo, opta
por uma conduta prática. O local também dispõe de uma cabine de fototerapia,
equipamento essencial que auxilia no tratamento da doença; diferencial
importante e pouco encontrado em consultórios ou fora do meio acadêmico. O atendimento é gratuito, realizado
pelo SUS.
Lembre-se!
A psoríase não é uma doença contagiosa e, embora não tenha cura definitiva,
pode ser controlada e estabilizada, de forma que o paciente tenha uma vida
normal. A consulta e o acompanhamento médico
são fundamentais para o sucesso do tratamento, que exige disciplina, paciência
e perseverança por parte do paciente, já que a psoríase é uma doença crônica.
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