terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Desmistificando a Hanseníase – Em janeiro temos a data mundial de combate à doença

A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o último domingo do mês de Janeiro como o Dia Mundial de combate a Hanseníase.
 

Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pela bactéria mycobacterium leprae, chamada de bacilo de Hansen, em homenagem ao seu descobridor. De acordo com a médica dermatologista Tatiana Steiner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e médica colaboradora do Setor de Dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes, o diagnóstico correto e precoce é importante, pois a doença tem potencial incapacitante. “O diagnóstico se baseia no que chamamos de anamnese, considerando o histórico familiar do paciente, análises clínicas de laboratório e exame físico completo, avaliando as lesões de pele que se manifestam muitas vezes com perda da sensibilidade”, explica a médica.
A transmissão da Hanseníase acontece pela eliminação do bacilo através da respiração ou fala (espirros e tosses também são perigosos), embora nem todas as pessoas tenham a hanseníase na forma contagiosa. “Quando se começa o tratamento, todo paciente deixa de transmitir a doença, por isso a importância do diagnóstico precoce”, reforça a dermatologista. 

“A maioria das pessoas tem resistência natural ao bacilo e não adoece”, explica a médica. O tratamento, segundo ela, é feito através de uma combinação de medicamentos, fornecidos gratuitamente pelo SUS. ”Além dos medicamentos específicos, os cuidados incluem o tratamento das reações e das sequelas, como a dor neuropática e reabilitação física”, conclui Tatiana Steiner. 

A forma de apresentação da hanseníase pode variar bastante e o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas pode ser de dois até 05 anos. De acordo com a especialista, vale estar atento ao aparecimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, que não coçam, mas parecem estar um pouco dormentes, com sensação de formigamento e diminuição da sensibilidade ao calor, frio e ao toque. “A principal dica é sempre procurar ajuda do médico dermatologista para esclarecer qualquer dúvida ligada à pele”, reforça a médica.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Deu branco no cabelo e vou deixar assim

Mulheres assumem fios brancos com estilo e autoestima.

Pintar os cabelos todo mês, às vezes, até duas vezes a cada 30 dias. Gastar dinheiro com produtos caríssimos. Investir tempo e disposição na atividade. Rotina prazerosa para muitas e desgastante para tantas mulheres, que veem no ato de cobrir os fios brancos uma agressão ao corpo. 

No entanto, os cabelos grisalhos pedem cuidados apropriados para manter o brilho e a cor. “Usar xampu roxo anula o efeito amarelado causado pela ação do sol, da poeira e do cigarro. Hidratar os fios com frequência é um hábito que deve ser mantido”, as profissionais recomendam. Elas ainda lembram que o corte impecável deve fazer parte do visual da mulher e complementar o look ousado de quem decidiu manter o cabelo natural.

Canície é o nome científico para o embranquecimento dos fios de cabelo. A perda de melanina — pigmento que confere cor aos cabelos, pele e olhos — é a principal causa para o branqueamento deles. “O procedimento faz parte do envelhecimento natural do corpo. Ocorre por fatores genéticos, independente do sexo e da cor dos cabelos. Surgem fios de tom acinzentado e posteriormente os fios brancos”, explica a dermatologista Tatiana Steiner, assessora do departamento de cabelos e unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Confira a entrevista completa com participação da Dra. Tatiana Steiner no link: