sexta-feira, 10 de abril de 2015

Cabelo só na sua cabeça


A perde dos fios pode não ser algo tão simples.

Atente-se para tomar os cuidados necessários.


Confira a matéria da revista Viva Saúde de abril sobre "cabelos", com participação da Dra. Denise Steiner.

 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

08 de abril: Dia Mundial de Combate ao Câncer

O dia 08 de Abril é marcado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para os anos de 2014 e 2015 é de cerca de 576 mil novos casos da doença.

O câncer de pele é o tipo mais comum do ser humano, responsável por 1/3 de todos os casos de câncer do mundo. No Brasil, o câncer de pele também é o tipo mais frequente, tanto em homens quanto em mulheres.

Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares (CBC), os carcinomas espinocelulares (CEC); e o melanoma cutâneo, o mais perigoso dos tumores de pele, com incidência mais baixa.

O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer de pele é a exposição solar. A exposição solar crônica é o fator mais importante na gênese de um câncer de pele. O risco de desenvolver um CBC é 5 vezes maior aos 75 anos se comparado a um individuo de mesma cor de pele com 50 anos. Isto mostra a importância do efeito cumulativo da exposição à radiação solar. Contudo, a exposição aguda e as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele. Pessoas com história de queimaduras solares na infância têm um risco maior de desenvolver melanoma.

Os índices de cura da doença são elevados, principalmente quando o câncer é detectado em sua fase inicial e não se enquadrar no tipo melanoma, o mais grave.

Mas, é preciso se cuidar e cada um pode fazer a sua parte. Proteger-se da exposição aos raios solares é a principal medida de prevenção contra o câncer de pele; dessa forma, a utilização de protetor solar é essencial. É preciso usar o filtro diariamente, mesmo em dias nublados ou chuvosos.

Melanoma: o câncer de pele mais perverso

Existem várias dúvidas a respeito do diagnóstico do melanoma, como: quais os sinais que devem chamar a atenção do paciente? Quando de deve desconfiar desse tipo de câncer? Além disso, o melanoma pode ser confundido com outros tipos de câncer de pele?

Enfim, para esclarecer o assunto, seguem várias informações sobre a doença:

A desconfiança de que uma lesão seja melanoma ocorre pela análise clínica da lesão. Em geral, pintas pretas, assimétricas, irregulares, com coloração variada e com mais de 2 cm são altamente suspeitas. Nesse sentido, usamos a regra do ABCD para ajudar a fechar o diagnóstico. Além disso, também são importantes informações sobre o aparecimento da lesão e dados sobre a saúde e família do individuo acometido. Quando alguém na família já tem ou teve melanoma é uma informação que pesa muito para o risco do paciente. Uma pessoa que já teve ou cuja mãe ou parente próximo já teve melanoma é uma pessoa cujo risco é muito aumentado.

Lesões que repetidamente aumentam, escurecem, mudam de cor, inflamam, ulceram, sangram ou apresentam qualquer mudança brusca, também são dados significativos para diagnosticar o melanoma.

Pessoas mais claras, com olhos claros, cabelos claros, com câncer de pele na família, que tiveram queimaduras frequentes e graves pelo sol, devem estar atentas e procurar ajuda médica e especializada para o diagnóstico precoce da lesão.
O diagnóstico definitivo do melanoma é fechado pela biópsia ou exame histopatológico da lesão, que é através de visualização das células malignas. O exame deve descrever as células e, além disso, dar informações sobre a profundidade da lesão. O exame de dermatoscopia também auxilia no diagnóstico, ele pode fornecer mais dados a respeito da lesão que irão compor informações para o resultado final. Esse exame é feito com um aparelho chamado dermatoscópio, que é um aparelho normal com uma lente especial que amplia e melhora a visualização da lesão. O dermatologista tem formação para reconhecer esses sinais e fazer um diagnóstico mais preciso.
A regra ABCD ajuda no diagnóstico do melanoma:
A – assimetria X simetria
B – borda (irregular) X borda (regular)
C – Cores variadas X cor única
D – Diâmetro > 0,6cm X diâmetro < 0,6 cm

As lesões assimétricas com borda irregular, cores variadas e com diâmetro maior que 0,6 cm são mais suspeitas e vão nortear o pedido do exame histopatológico.
O melanoma é o mais grave dos cânceres cutâneos e, quando diagnosticado precocemente, pode ser retirado com grandes chances de cura total. No entanto, quando não é retirado a tempo de evitar a metástase, leva a vários comprometimentos que podem se tornar mais sérios.
Cuide-se!