quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Laser no tratamento do melasma

O melasma é uma dermatose muito comum, caracterizada por manchas escuras, principalmente na face, causando grave impacto social nos seus portadores.
O tratamento do melasma que se manifesta com manchas escuras no rosto, sempre foi um grande desafio para os dermatologistas. Há uma busca constante em utilizar métodos para amenizar o problema. Os procedimentos a laser são tecnologias avançadas que a cada dia evoluem para aperfeiçoar os tratamentos faciais e são muito utilizados atualmente.
A nova tecnologia é capaz de clarear manchas e promove uma melhora da textura da pele. Este é o primeiro e único aparelho com tecnologia Q- Switched ND:YAG Laser aprovado pelo FDA especificamente para o tratamento do melasma. Isto significa que foi oficialmente avaliado e testado com relação à segurança e eficácia. Ele utiliza pulsos de alta intensidade e ultra rápidos para o tratamento das lesões pigmentadas, além de outros protocolos.
 
Seu uso se estende a outras indicações como: olheiras, hiperpigmentação pós-inflamatória, nevo de ota, cicatrizes escuras, micose de unha, melanoses, sardas, acne na fase ativa, poros dilatados e até remoção de tatuagem, dependendo do modo de atuação escolhido pelo médico.
 
Combatendo o melasma
O melasma é uma dermatose muito comum, caracterizada por manchas escuras, principalmente na face, causando grave impacto social nos seus portadores. “Há uma tendência genética no escurecimento da pele e também a ação de agentes ambientais como luz solar e influência hormonal”, explica a médica dermatologista Dra. Tatiana Steiner. Ele ocorre preferencialmente em mulheres hispânicas e asiáticas e em cerca de 10% de homens.
 
Muitos métodos e alternativas para o seu tratamento estão disponíveis, sendo um grande desafio para os dermatologistas. “Laser e terapia com luzes representam uma nova modalidade de tratamento e alternativa para lesões resistentes ao uso de cremes e outras terapêuticas”, explica a médica.
 
O laser age emitindo pulsos de luz ultra rápidos (o que é fundamental para não causar reação inflamatória); a energia é absorvida pelos melanócitos (células que produzem o pigmento melanina) que são aos poucos destruídos pelo laser. Como a energia aplicada é rápida, não há aquecimento na pele e os melanócitos não reagem piorando o quadro, ao contrário, provoca o clareamento. “Além de clarear as manchas, deixa a pele viçosa e com aspecto rejuvenescido”, acrescenta a médica, diretora técnica da DSkin Laser e Novas Tecnologias em São Paulo.
 
O tratamento consiste em 12 sessões com intervalos semanais até o clareamento da mancha e então, sessões de manutenção. A partir da 5ª aplicação já se pode perceber a melhora. O tratamento é rápido, em média 10 minutos, indolor e com poucos efeitos colaterais. Após a aplicação o paciente pode retornar as suas atividades do dia a dia.
 
Fim das tatuagens indesejadas
 
Atualmente há uma busca crescente por tratamento de remoção de tatuagens indesejadas e o novo aparelho traz uma tecnologia avançada para essa finalidade. “Com a tecnologia do Laser ND:YAG, o equipamento é eficaz porque utiliza pulsos de alta intensidade e ultra rápidos para destruir e clarear os pigmentos de tinta” explica Tatiana Steiner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Esses pigmentos fragmentados serão absorvidos naturalmente pelo organismo”, completa. O equipamento contém 4 ponteiras e é capaz de agir em todas as cores de tatuagem.
 
Remover tatuagens exige paciência, pois os intervalos entre as sessões são de 40 dias, sendo que a sessão pode ser dolorida, necessitando anestésico tópico. As tatuagens com uma cor geralmente são removidas em média com 5 sessões, dependendo do tamanho. As coloridas necessitam de um tempo maior, o que depende de alguns fatores como localização, quantidade de cores, tamanho e tipo de pele do paciente. “O médico terá que avaliar individualmente cada caso para programar o tratamento, esclarecendo todas as variáveis, o número estimado de sessões e as expectativas do procedimento.”

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Desmistificando a Hanseníase – Data Mundial de Combate à doença é dia 27 de janeiro


A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o último domingo do mês de Janeiro como o Dia Mundial de combate a Hanseníase. No Brasil, até a década de 1980, havia uma lei federal que recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase, que eram então mantidos em colônias. Esse afastamento, além de muitos outros prejuízos, contribuiu para reforçar preconceitos e a difusão de informações incorretas sobre a doença, que tem tratamento e cura.
Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pela bactéria mycobacterium leprae, chamada de bacilo de Hansen, em homenagem ao seu descobridor. De acordo com a médica dermatologista Tatiana Steiner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e médica colaboradora do Setor de Dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes, o diagnóstico correto e precoce é importante, pois a doença tem potencial incapacitante. “O diagnóstico se baseia no que chamamos de anamnese, considerando o histórico familiar do paciente, análises clínicas de laboratório e exame físico completo, avaliando as lesões de pele que se manifestam muitas vezes com perda da sensibilidade”, explica a médica.
A transmissão da Hanseníase acontece pela eliminação do bacilo através da respiração ou fala (espirros e tosses também são perigosos), embora nem todas as pessoas tenham a hanseníase na forma contagiosa. “Quando se começa o tratamento, todo paciente deixa de transmitir a doença, por isso a importância do diagnóstico precoce”, reforça a dermatologista.
“A maioria das pessoas tem resistência natural ao bacilo e não adoece”, explica a médica. O tratamento, segundo ela, é feito através de uma combinação de medicamentos, fornecidos gratuitamente pelo SUS. ”Além dos medicamentos específicos, os cuidados incluem o tratamento das reações e das sequelas, como a dor neuropática e reabilitação física”, conclui Tatiana Steiner.
A forma de apresentação da hanseníase pode variar bastante e o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas pode ser de dois até 05 anos. De acordo com a especialista, vale estar atento ao aparecimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, que não coçam, mas parecem estar um pouco dormentes, com sensação de formigamento e diminuição da sensibilidade ao calor, frio e ao toque. “A principal dica é sempre procurar ajuda do médico dermatologista para esclarecer qualquer dúvida ligada à pele”, reforça Steiner.
FONTE: JorNow – SP
http://protetoresdapele.org.br/desmistificando-a-hanseniase-data-mundial-de-combate-a-doenca-e-dia-27-de-janeiro/

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Foliculite tem aparência semelhante à acne, mas ocorre em local diferente


Lesões da foliculite são mais comuns nas costas, coxa, nuca e nádegas. Já a acne, causada pela oleosidade, aparece mais no rosto, tronco e colo.

A foliculite é uma lesão semelhante à lesão da acne, que pode ou não ter pus. Uma das  diferenças entre os dois problemas está na localização no corpo – enquanto a espinha é mais comum no rosto, tronco e colo, a foliculite aparece mais nas costas, nas coxas, na nuca e principalmente na nádega.
O sinal de alerta da foliculite é a dor, que pode indicar que a inflamação pode virar um furúnculo ou celulite, como explicaram as dermatologistas Denise Steiner e Márcia Purceli no Bem Estar de terça-feira (22.01). Isso acontece quando a bactéria causadora do problema atinge camadas mais profundas da pele, o que pode inclusive deixar cicatrizes e manchas.
Para quem já tem as lesões na pele, a dica é usar sabonete antisséptico nos locais atingidos e limpar o umbigo com óleo de amêndoas. Fora isso, deixar as unhas aparadas e limpas também ajuda a minimizar as erupções. Em casos mais avançados, os médicos indicam o uso de pomada ou remédios de via oral.
Outra diferença em relação à espinha é que a foliculite não tem relação com a oleosidade. A pele oleosa pode piorar o quadro das lesões, mas não causá-las. No caso da acne, os locais mais comuns são aqueles em que as glândulas sebáceas são maiores, por isso, tem relação direta com a produção de óleo na pele.
Bem Estar - Infográfico explica como identificar a foliculite (Foto: Arte/G1)
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