“Hidrogel é simplesmente o nome de como ele é. É um gel transparente, tem água. Na realidade, a substância principal se chama poliamida”, explica Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O hidrogel é injetado na camada mais profunda da pele, para dar volume, e se fixa no local da aplicação. O organismo reage ao corpo estranho e cria uma membrana ao redor da substância. O problema é que essa membrana pode infeccionar, e é aí que está o perigo: quanto maior a quantidade de hidrogel, maior o risco de infecção.
O hidrogel vem da Ucrânia e começou a ser vendido no Brasil com o nome de Aqualift. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, informou, em nota, que o registro para comercialização do Aqualift venceu há oito meses. O produto, portanto, neste momento não pode ser importado e nem vendido no Brasil. Apenas os lotes fabricados até o dia 31 de março deste ano estão liberados.
Confira a reportagem do Fantástico de 07 de dezembro, com a Dra. Denise Steiner alertando que procedimentos invasivos somente devem ser realizados por médicos especialistas, clicando aqui.