segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O brasileiro não tem o hábito de se prevenir contra doenças de pele

Em sabatina no Roda Viva da TV Cultura, ex presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia discute sobre câncer, dermatologia além da estética e o mau uso do hidrogel.

A médica dermatologista Denise Steiner começou a sabatina no Roda Viva, na segunda-feira (12 de janeiro), falando sobre a importância da sua profissão e explicando a formação de um profissional da área. 
 
“Hoje em dia o programa de dermatologia que o estudante conclui tem uma visão geral, trata de doenças infeciosas da pele, como a hanseníase, ou doenças sexualmente transmissíveis. Também tratamos de alergia, doenças ocupacionais, doenças inflamatórias, como a psoríase, e diversas outra doenças do dia a dia, fazendo cirurgias, como retirada de cistos e tratamos de câncer de pele”.
 
Caso hidrogel
“Hoje em dia há uma banalização desses procedimentos, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está preocupada. As pessoas não percebem que isso é um risco à saúde; muitas pessoas não preparadas, estão fazendo esse tipo de procedimento”, alerta.

Denise explica que deve haver preocupação, por parte do paciente, com o profissional que for aplicar algum produto em seu corpo. “Dentro da área, é necessária a especialização. O médico deve conhecer a anatomia, para saber onde aplicar, como o produto se comportará no organismo. A gente tem insistido que o profissional seja médio e especializado”, completa.
 
Culto à beleza
A dermatologista comentou também alguns casos de pacientes que chegam ao seu consultório, cujos tratamentos não são recomendáveis , em respeito ao limite de cada corpo. “No início da minha profissão, era mais difícil ter coragem para dizer ao paciente que ele não poderia fazer alguma cirurgia ou intervenção. Com o tempo, a maturidade, você percebe que existe esse limite, e certamente eu já disse não. Você vai aprendendo, necessita de uma curva de aprendizado como outras coisas”, afirma.
 
O assunto também se estendeu ao culto exagerado ao corpo e os problemas dse sobrepeso, que assolam o país. “Existem vários motivos na questão da obesidade, principalmente aos maus hábitos, o estresse do tipo de vida que a gente leva, muita ansiedade, acabamos descontando na comida. Por outro lado, o Brasil sempre vai em um caminho de exagero, vendemos mais cosméticos, somos o país com maior número de cirurgias”, lamenta.

Confira a entrevista completa clicando nos links abaixo:
                                        
 



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Da cor do verão: saiba como se proteger dos efeitos nocivos da exposição ao sol

Muita gente adora aproveitar o sol forte do verão para curtir a praia ou a piscina e pegar aquela cor.

Tem também quem passe horas “lagarteando” na areia para pegar aquele bronze. Mas, nem sempre essa exposição ao sol é benéfica para a saúde.

Dra. Tatiana Steiner participou do Programa da Tarde da Rede Record com Britto Junior e Ticiane Pinheiro do dia 14 de janeiro e deu várias dicas sobre cuidados com a pele no verão, fotoproteção e como usar o protetor solar corretamente.

Confira a entrevista completa clicando aqui



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Sol, fumo e hormônios podem levar a alterações na pele ao longo da vida

 

O programa Bem Estar do dia 29 de dezembro de 2014 explicou como proteger a saúde da pele. Surgimento de rugas e manchas, por exemplo, é sinal de envelhecimento.

 
Quando chega o fim do ano, muita gente corre para a praia ou piscina para aproveitar os dias de folga e o sol. Mas mesmo nesses momentos de diversão, é importante tomar cuidado com a saúde, principalmente da pele, como recomendou a dermatologista Denise Steiner no Bem Estar desta segunda-feira (29).
 
Segundo a médica, a exposição ao sol sem proteção é o fator mais envelhecedor da pele – depois das agressões dos raios solares, a pele pode ficar com rugas profundas, muitas manchas e falta de vascularização; sem essas agressões e com os cuidados ideais, com o uso de filtro solar, a pele pode ficar só com rugas finas, poucas manchas e boa vascularização. Além do sol, o envelhecimento precoce da pele pode ser causado também por outros fatores externos, como o cigarro, por exemplo. 

Podem existir ainda causas genéticas e hormonais, como explicou a endocrinologista Elaine Costa. Os hormônios, inclusive, têm muita influência na pele durante a vida – na infância, por exemplo, a criança tem poucos hormônios sexuais e mais hormônios do crescimento, o que faz a pele parecer um pêssego; já na adolescência, esses hormônios aumentam, o que pode causar acne, por exemplo; quando ela envelhece, há uma queda dos hormônios sexuais, que deixam a pele seca e marcada, além do resultado das agressões que ela sofreu ao longo da vida.

Segundo as médicas, para cuidar da pele, não precisa gastar muito dinheiro – cremes mais baratos também podem ter um efeito positivo, mas como alertou a dermatologista Denise Steiner, o mais importante é a manutenção desses cuidados ao longo da vida.

   

Confira a entrevista completa clicando aqui

 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Clínicas desrespeitam lei e oferecem bronzeamento artificial em máquinas

As máquinas foram proibidas em 2009 por resolução da Anvisa, porque aumentam o risco de câncer de pele, o mais comum no Brasil.
 
Um alerta! Sabe aquelas câmaras de bronzeamento onde as pessoas se deitavam como se estivessem na praia pegando sol? Elas foram proibidas em 2009, porque aumentam o risco de câncer de pele, o mais comum no Brasil.
Cinco anos depois, nossos repórteres descobriram que muitas clínicas desrespeitam a lei e continuam oferecendo bronzeamento artificial nas máquinas proibidas.
Verão, mais que isso: verão em um país tropical. Sol é o que não falta. As praias são uma festa. Quem não mora no litoral, quando pode, viaja para perto do mar. E, com tudo isso, tem gente que prefere se fechar em uma cápsula em clínicas de bronzeamento artificial.
O procedimento é proibido desde 2009 por uma resolução da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O motivo da proibição foi um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde. Segundo o estudo, o bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de desenvolvimento de melanoma.
“É o câncer de pele mais perigoso”, diz Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
As câmaras emitem raios ultravioleta do tipo "A", também conhecidos como UVA. Os raios ultravioleta "A" se aprofundam na pele. São os raios solares que atingem a superfície do Planeta Terra do nascer ao pôr do sol. Mais ou menos entre 10h e 14h, os raios ultravioleta "B" também chegam à superfície. Esses raios queimam apenas a parte mais exterior da pele. Provocam aquela ardência chata. 
Noventa por cento da luz emitida nas câmaras de bronzeamento são raios UVA. “Essa luz é um pouco traiçoeira, porque, na verdade, ela não deixaria a pele vermelha”, explica Denise Steiner.
O usuário da máquina não percebe que a pele está sendo agredida.
Confira a matéria completa do Fantástico, exibida pela Rede Globo em 28.12.2014, com participação da Dra. Denise Steiner, clicando aqui.