terça-feira, 16 de junho de 2015

Existe diferença entre os cosméticos para homens e para mulheres?

Pode ser sabonete, shampoo, creme hidratante ou protetor solar. Ao entrar em qualquer farmácia ou mercado, nos deparamos com centenas de rótulos e cores nas seções de higiene e beleza. São muitas opções e normalmente elas estão divididas por gênero. Existem os produtos direcionados para homens e produtos direcionados para mulheres.

Mas será que existe uma diferença biológica que justifica essa divisão ou trata-se apenas de uma estratégia de marketing, para alcançar públicos específicos, criando novas necessidades? A resposta é sim e não. Para algumas categorias de produtos, faz sentido que exista uma divisão de gênero, mas para outras, nem tanto.


O fator hormonal faz diferença. De acordo com a dermatologista Tatiana Steiner, “homens e mulheres apresentam envelhecimento cutâneo semelhante, porém pela maior instabilidade hormonal feminina, o homem tem maior preservação da cútis”.

Tanto homens quanto mulheres têm as mesmas camadas de pele - epiderme, derme e hipoderme – mas as proporções não são iguais. A derme, camada intermediária, é mais fina nas mulheres, o que contribui para o envelhecimento mais acelerado.

Já o homem possui esta camada mais espessa e com maior concentração de fibras de colágeno, o que garante a jovialidade por mais tempo, além de tornar a pele mais resistente.

Segundo Steiner, os cosméticos desenvolvidos especificamente para os homens obedecem às características fisiológicas masculinas. Além disso, existe um consenso do mercado de que homens preferem produtos mais leves, a base de gel, e por isso as grandes marcas desenvolvem produtos que irão agradar mais este público.

Use você um produto específico para homens ou não, para Steiner “o fato de ser feito propriamente para a pele masculina, faz com que a aderência e disciplina sejam seguidas mais fielmente. Isso porque os produtos são feitos com fragrâncias masculinas e também com componentes mais específicos para este tipo de pele”.


Confira a matéria completa do portal brasilpost com a participação da Dra. Tatiana Steiner, clicando aqui

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