segunda-feira, 11 de abril de 2016

De olho no rótulo: saiba quais cosméticos são proibidos na gravidez

A PELE PASSA POR MUDANÇAS DURANTE A GRAVIDEZ E MERECE CUIDADOS ESPECIAIS

Enquanto o aumento da barriga pode causar estrias, espinhas e excesso de oleosidade tendem a ser controlados na gravidez. Essas e outras mudanças são causadas por fatores hormonais. “O nível dos hormônios femininos, como estrogênio e a progesterona, aumentam na gravidez”, afirma Denise Steiner, mãe de Marcelo, Tatiana e Gustavo e dermatologista coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
É por isso que os cosméticos devem ser revistos durante a gestação. O uso de produtos feitos com ácidos estão proibidos na gravidez. “Eles podem causar problemas de desenvolvimento ao feto”, alerta a dermatologista. A profissional também indica que os outros cosméticos sejam neutros. “Sabonetes para pele oleosa ou tônicos fortes podem deixar a pele muito seca e provocar mais coceira, um sintoma muito comum na gravidez.”
Para evitar que a coceira seja um incômodo tão grande, é preciso manter a pele sempre hidratada. Além de minimizar o desconforto, os hidratantes são importantíssimos para prevenir as temidas estrias. Na barriga que cresce cada dia mais, o indicado é aplicar os cremes de duas a três vezes por dia, enquanto no restante do corpo pode ser uma vez por dia.
Outro produto indispensável na vida de toda grávida é o protetor solar. O ideal é que o fator de protetor solar seja, pelo menos, 30. Quando a mulher sofre de melasmas, aquelas manchinhas mais escuras que costumam aparecer no rosto, esse fator precisa aumentar. “Também é indicado que a mãe espalhe o produto no rosto e em todas as outras áreas que serão expostas a luz solar, como braços e colos”, lembra a dermatologista.
“E as maquiagens?” As mães vaidosas já devem estar se perguntando. Segundo a especialista, elas estão liberadas! As únicas ressalvas, no entanto, são ficar de olho no prazos, ver se os itens são certificados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ter a certeza de que são hipo alergênicos e de marcas confiáveis.
Entrevista completa da Dra. Denise Steiner à revista Pais & Filhos aqui
 

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