segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ameaça do zika vírus faz aumentar procura por repelente nas farmácias

Médicos, no entanto, recomendam cuidado com o uso desses produtos. Repelentes são contraindicados para crianças menores de dois anos.

 
A corrida às prateleiras não é só das grávidas. Adultos e crianças também devem se proteger do mosquito. A venda do produto em São Paulo já quadruplicou. Só não vende mais porque não tem, está até faltando, de tanta procura. Os comerciantes pedem mais produtos, mas os fabricantes não estão dando conta, mesmo, da demanda. Na internet, algumas marcas já estão em falta.
Mas na hora de passar o repelente também é preciso tomar cuidado, principalmente com os bebês
Os médicos lembram que os pais devem tomar muito cuidado com o uso dos repelentes. As próprias embalagens desses produtos alertam que eles são contraindicados para crianças menores de dois anos.
Mas, na situação em que estamos, com o risco de o mosquito Aedes aegypti transmitir doenças neurológicas muito graves, pode usar nas crianças menores com cuidado.

“Só que você evita ficar usando muitas vezes ao dia. então, de preferência, usar uma vez ao dia, então você tem que escolher um pouco o momento que você vai usar. O mosquito, ele é diurno. No começo da manhã e no fim da tarde é que você teria o maior risco”, explica a dermatologista Denise Steiner, coordenadora científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A dermatologista diz que não se deve usar nenhum tipo de repelente em bebês de menos de seis meses.
“O repelente tem uma substância que é aquela que vai fazer repelir o inseto, que é uma substância química e tem uma determinada toxicidade”, explica ela.
Para adultos e idosos não tem segredo: são aqueles disponíveis no mercado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta.
Confira a entrevista completa sobre o assunto com participação da Dra. Denise Steiner, ao Bom dia Brasil de 11 de dezembro 2015 no link:

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