sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Clínicas desrespeitam lei e oferecem bronzeamento artificial em máquinas

As máquinas foram proibidas em 2009 por resolução da Anvisa, porque aumentam o risco de câncer de pele, o mais comum no Brasil.
 
Um alerta! Sabe aquelas câmaras de bronzeamento onde as pessoas se deitavam como se estivessem na praia pegando sol? Elas foram proibidas em 2009, porque aumentam o risco de câncer de pele, o mais comum no Brasil.
Cinco anos depois, nossos repórteres descobriram que muitas clínicas desrespeitam a lei e continuam oferecendo bronzeamento artificial nas máquinas proibidas.
Verão, mais que isso: verão em um país tropical. Sol é o que não falta. As praias são uma festa. Quem não mora no litoral, quando pode, viaja para perto do mar. E, com tudo isso, tem gente que prefere se fechar em uma cápsula em clínicas de bronzeamento artificial.
O procedimento é proibido desde 2009 por uma resolução da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O motivo da proibição foi um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde. Segundo o estudo, o bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de desenvolvimento de melanoma.
“É o câncer de pele mais perigoso”, diz Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
As câmaras emitem raios ultravioleta do tipo "A", também conhecidos como UVA. Os raios ultravioleta "A" se aprofundam na pele. São os raios solares que atingem a superfície do Planeta Terra do nascer ao pôr do sol. Mais ou menos entre 10h e 14h, os raios ultravioleta "B" também chegam à superfície. Esses raios queimam apenas a parte mais exterior da pele. Provocam aquela ardência chata. 
Noventa por cento da luz emitida nas câmaras de bronzeamento são raios UVA. “Essa luz é um pouco traiçoeira, porque, na verdade, ela não deixaria a pele vermelha”, explica Denise Steiner.
O usuário da máquina não percebe que a pele está sendo agredida.
Confira a matéria completa do Fantástico, exibida pela Rede Globo em 28.12.2014, com participação da Dra. Denise Steiner, clicando aqui.
 
 

 

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