De
origem genética, em decorrência de obesidade, vícios posturais ou até mesmo de
fatores hormonais, as estrias podem surgir em qualquer mulher, independente do
biotipo ou cor da pele. “No início há um processo inflamatório intenso que
deixa as estrias avermelhadas. Posteriormente, há uma atrofia da pele com
rupturas de fibras colágenas e elásticas, deixando-a fina e com uma coloração
esbranquiçada. O processo é semelhante ao da formação de uma cicatriz”, explica
a dermatologista Tatiana Steiner, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD) e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
(SBCD).
Existe um mito que diz que tomar sol na região onde há estrias irá disfarçá-las, mas, segundo a médica, a medida pode ter o efeito contrário. “As estrias recentes, avermelhadas, podem ficar ainda mais vermelhas com a exposição solar em razão da grande dilatação dos vasos e, nestes casos, a exposição ao sol, na verdade, irá piorar o quadro”, explica Tatiana Steiner.
Com relação às estrias antigas, de coloração mais esbranquiçada, a exposição ao sol não traz alterações. “As estrias antigas são semelhantes a uma cicatriz e por isso não vão mudar de cor com a exposição solar. O que pode ocorrer é que, com a pele ficando mais bronzeada, o contraste entre a cor da pele e as estrias pode evidenciá-las”, analisa.
Na hora de se bronzear é preciso muito cuidado com as estrias. Aplicar o protetor solar indicado para o tipo de pele, de preferência com proteção solar maior que 30 e resistente à água, é essencial. “Sem dúvida existe uma tendência genética para o aparecimento das estrias, mas a prevenção ainda é a melhor opção. O ideal é manter a pele bem hidratada com sabonetes, óleos e cremes hidratantes, ingerir no mínimo 2 litros de água por dia, evitar ressecar a pele com muitos banhos e água muito quente, além, é claro, de adotar uma dieta balanceada”, orienta a médica.
Tratamento
Existe um mito que diz que tomar sol na região onde há estrias irá disfarçá-las, mas, segundo a médica, a medida pode ter o efeito contrário. “As estrias recentes, avermelhadas, podem ficar ainda mais vermelhas com a exposição solar em razão da grande dilatação dos vasos e, nestes casos, a exposição ao sol, na verdade, irá piorar o quadro”, explica Tatiana Steiner.
Com relação às estrias antigas, de coloração mais esbranquiçada, a exposição ao sol não traz alterações. “As estrias antigas são semelhantes a uma cicatriz e por isso não vão mudar de cor com a exposição solar. O que pode ocorrer é que, com a pele ficando mais bronzeada, o contraste entre a cor da pele e as estrias pode evidenciá-las”, analisa.
Na hora de se bronzear é preciso muito cuidado com as estrias. Aplicar o protetor solar indicado para o tipo de pele, de preferência com proteção solar maior que 30 e resistente à água, é essencial. “Sem dúvida existe uma tendência genética para o aparecimento das estrias, mas a prevenção ainda é a melhor opção. O ideal é manter a pele bem hidratada com sabonetes, óleos e cremes hidratantes, ingerir no mínimo 2 litros de água por dia, evitar ressecar a pele com muitos banhos e água muito quente, além, é claro, de adotar uma dieta balanceada”, orienta a médica.
Tratamento
A melhor fase para tratar as estrias é logo no começo, quando
ainda estão avermelhadas. Nesta fase, elas estão em um processo inflamatório
que, se tratado de maneira correta, pode ser interrompido e não evoluir. Após
exame individual do paciente, o médico dermatologista pode indicar cremes
específicos que podem ajudar.
Nas estrias antigas, que já passaram por todo processo inflamatório, há uma desorganização de fibras colágenas com ruptura de fibras elásticas. Nestes casos, o tratamento é mais difícil e intenso, como explica a dermatologista Tatiana Steiner.
Nas estrias antigas, que já passaram por todo processo inflamatório, há uma desorganização de fibras colágenas com ruptura de fibras elásticas. Nestes casos, o tratamento é mais difícil e intenso, como explica a dermatologista Tatiana Steiner.
Segundo ela, há procedimentos modernos para tratar estrias
antigas: laser fracionado e a terapia transdérmica. O laser fracionado aquece
as camadas profundas da pele, estimulando a remodelação do colágeno e contração
da pele e, com isso, diminuindo e superficializando a atrofia das estrias.
A terapia transdérmica é uma técnica minimamente invasiva para
infusão de substâncias ativas na pele. É realizada através de um equipamento
específico, que reúne duas tecnologias: a radiofrequência fracionada, que faz a
abertura de múltiplos microcanais em toda área a ser tratada da pele, e um
transdutor especial de ultrassom, que permite que qualquer produto aplicado
penetre a barreira cutânea e as camadas mais profundas da pele, potencializando
o seu efeito. “Dessa forma, nós conseguimos reforçar a ação das substâncias de
uso tópico, como ácidos e clareadores, potencializando o tratamento das
estrias, fazendo o papel terapêutico”, explica a especialista. O procedimento é
feito com anestésico local sobre a pele e as sessões duram, em média, 40
minutos. A resposta ao tratamento é individual, dependendo do tipo da pele,
tamanho e localização da estria, entre outros fatores.
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