terça-feira, 2 de outubro de 2012

Efeito lifting sem cirurgia é diferencial de nova tecnologia contra flacidez do rosto e pescoço


O Ulthera, novo equipamento que promove o rejuvenescimento facial através de tecnologia ultrassônica avançada acaba de chegar ao Brasil e já está chamando a atenção por ser menos invasiva. Com ele, é possível obter o efeito lifting na pele, sem cirurgia, amenizando a flacidez facial.

“A degradação e a menor produção de fibras colágenas e elásticas levam à flacidez cutânea e muscular”, explica a médica dermatologista Tatiana Steiner, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Colégio Ibero Latino Americano de Dermatologia.

Segundo ela, sedentarismo, alimentação pobre em proteínas e vitaminas são alguns dos fatores que contribuem para piorar a flacidez. “Fumo, obesidade, emagrecimento excessivo e exposição crônica ao sol contribuem para o problema, não apenas facial, mas corporal também”, completa a especialista. “Evitar estes fatores, adotando uma alimentação equilibrada com proteínas e minerais, atividade física regular, suplementação oral de vitaminas, hidratação contínua e ginástica facial, são cuidados importantes para manter a pele saudável e naturalmente retardar a flacidez”.

Para casos em que a flacidez já é um problema, a tecnologia do Ulthera pode ser uma boa opção de tratamento. Ao atingir as camadas mais profundas da pele, estimula a produção de colágeno e enrijece o músculo, provocando o estiramento da pele e o efeito lifting.

O aparelho pode ser aplicado na face e pescoço, com duração de 60 minutos a sessão. “Como o procedimento é um pouco dolorido, aplica-se uma pomada anestésica para amenizar o desconforto, e após a aplicação, o paciente pode voltar as suas atividades”, explica a dermatologista, diretora técnica da DSkin Laser e Novas Tecnologias de São Paulo.

A melhora do contorno facial e da tonificação da pele são benefícios do novo tratamento. Os primeiros efeitos podem ser percebidos em 2 semanas e os resultados finais, ao longo de três meses. “A possibilidade de evitar ou retardar a cirurgia plástica tem sido o grande atrativo deste tratamento, que usa uma tecnologia menos invasiva e, portanto, possibilita uma recuperação muito tranquila”, afirma Tatiana, que também é médica colaboradora do Serviço de Cirurgia Dermatológica na Universidade de Mogi das Cruzes.

A dermatologista lista outros tratamentos comuns contra a flacidez, indicados pelos dermatologistas, como laser fracionado, aparelhos de radiofreqüência, preenchimento com substâncias que hidratam e ajudam a repor o colágeno, além da ingestão oral de suplementos vitamínicos.

“No processo natural de envelhecimento é inevitável a degradação de fibras colágenas que causam a flacidez, por mais cauteloso que seja o indivíduo. Por isso, qualquer intervenção ou tratamento deve ser analisada pelo médico, para escolha da opção mais adequada a cada caso e a cada paciente”, finaliza.

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