O
Ulthera, novo equipamento que promove o rejuvenescimento facial através de
tecnologia ultrassônica avançada acaba de chegar ao Brasil e já está chamando a
atenção por ser menos invasiva. Com ele, é possível obter o efeito lifting na
pele, sem cirurgia, amenizando a flacidez facial.
“A
degradação e a menor produção de fibras colágenas e elásticas levam à flacidez
cutânea e muscular”, explica a médica dermatologista Tatiana Steiner, membro da
Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Colégio Ibero Latino Americano de
Dermatologia.
Segundo
ela, sedentarismo, alimentação pobre em proteínas e vitaminas são alguns dos
fatores que contribuem para piorar a flacidez. “Fumo, obesidade, emagrecimento
excessivo e exposição crônica ao sol contribuem para o problema, não apenas
facial, mas corporal também”, completa a especialista. “Evitar estes fatores, adotando
uma alimentação equilibrada com proteínas e minerais, atividade física regular,
suplementação oral de vitaminas, hidratação contínua e ginástica facial, são
cuidados importantes para manter a pele saudável e naturalmente retardar a
flacidez”.
Para
casos em que a flacidez já é um problema, a tecnologia do Ulthera pode ser uma boa
opção de tratamento. Ao atingir as camadas mais profundas da pele, estimula a
produção de colágeno e enrijece o músculo, provocando o estiramento da pele e o
efeito lifting.
O
aparelho pode ser aplicado na face e pescoço, com duração de 60 minutos a
sessão. “Como o procedimento é um pouco dolorido, aplica-se uma pomada
anestésica para amenizar o desconforto, e após a aplicação, o paciente pode
voltar as suas atividades”, explica a dermatologista, diretora técnica da DSkin
Laser e Novas Tecnologias de São Paulo.
A
melhora do contorno facial e da tonificação da pele são benefícios do novo tratamento.
Os primeiros efeitos podem ser percebidos em 2 semanas e os resultados finais, ao
longo de três meses. “A possibilidade de evitar ou retardar a cirurgia plástica
tem sido o grande atrativo deste tratamento, que usa uma tecnologia menos
invasiva e, portanto, possibilita uma recuperação muito tranquila”, afirma
Tatiana, que também é médica colaboradora do Serviço de Cirurgia Dermatológica
na Universidade de Mogi das Cruzes.
A
dermatologista lista outros tratamentos comuns contra a flacidez, indicados
pelos dermatologistas, como laser fracionado, aparelhos de radiofreqüência,
preenchimento com substâncias que hidratam e ajudam a repor o colágeno, além da
ingestão oral de suplementos vitamínicos.
“No
processo natural de envelhecimento é inevitável a degradação de fibras colágenas
que causam a flacidez, por mais cauteloso que seja o indivíduo. Por isso, qualquer
intervenção ou tratamento deve ser analisada pelo médico, para escolha da opção
mais adequada a cada caso e a cada paciente”, finaliza.
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